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O que sabemos sobre a biodiversidade da Amazônia?

A atual taxa de declínio da natureza, sem precedentes na história da humanidade, é confirmada pelo novo relatório da Plataforma Intergovernamental de Ciência e Política sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), o relatório mais abrangente sobre o assunto. A altíssima taxa de extinção de espécies de plantas e animais provavelmente terá graves impactos sobre as pessoas do mundo inteiro.

Na ocasião do lançamento do relatório, o presidente da IPBES, Sir Robert Watson, afirmou: “Ainda dá tempo de mudar, mas para isso precisamos começar agora e agir em todos os níveis, do local ao global”.

É para isso que o Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL, Amazon Sustainable Landscapes), liderado pelo Banco Mundial e financiado pelo GEF, vem trabalhando na Amazônia, região que abriga 40% da floresta tropical remanescente do mundo, 25% da biodiversidade terrestre e mais espécies de peixes do que qualquer outro sistema fluvial do planeta. Com sua abordagem regional integrada, o ASL visa a aprimorar a proteção e a gestão de 82 milhões de hectares de florestas no Brasil, na Colômbia e no Peru.

Apelidado de "Padrinho da Biodiversidade", o renomado ecologista Thomas Lovejoy trabalha na Amazônia há mais de 50 anos. Ele falou conosco sobre as pressões que a região enfrenta e os motivos para protegê-la, além de propor algumas soluções; também explica por que a Amazônia precisa ser gerida como um sistema integrado e com decisões ponderadas e graduais.